segunda-feira, 16 de maio de 2022

Tratamento anti-chamas para madeiras utilizadas na construção civil

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A importância da proteção passiva contra incêndio em forros



Na proteção passiva contra incêndio, os forros são considerados mais um revestimento, juntamente com estruturas de suporte, fixações e outros materiais de isolamento. Geralmente, comete-se o erro de não considerá-lo como um elemento estrutural, mas como uma superfície que oculta a parte inferior da estrutura da cobertura ou o piso de um andar superior.

Os forros podem ser ancorados diretamente a um elemento estrutural, suspensos no teto ou autoportantes, e contribuem para a compartimentalização horizontal de uma sala específica. No entanto, este elemento horizontal é extremamente importante porque evita a propagação de fogo e gases quentes de um andar para o outro, possibilitando tempo para as pessoas localizadas na parte mais alta de um edifício - o mais perigoso em caso de incêndio - escaparem com segurança.
Como escolher a melhor proteção passiva para os forros?
Existem várias configurações de forros, com diferentes escopos e usos pretendidos, que podem aumentar a segurança de um edifício. A escolha correta baseia-se, primeiro, na classificação da 'proteção contra incêndios' necessária para o compartimento e na extensão do forro (contribuição à 'resistência ao fogo' do elemento existente ou do forro com classificação 'à prova de fogo'), além de aspectos acústicos e estéticos.

Como regra geral, o forro deve ser instalado conforme descrito no relatório do teste ou certificado  contra incêndio, incluindo o sistema de suspensão e as fixações a serem usadas. Além disso, deve considerar-se que a área das luminárias ou outro equipamento não excede a área descrita no documento oficial. Em outras palavras, se o certificado do forro foi testado com uma luminária a cada 10 m², essa proporção deve ser respeitada na instalação final. Se o certificado não indicar o uso de luminárias ou outras perfurações, elas não devem ser realizadas.


Essencialmente, existem quatro tipos básicos de forros que contribuem para a estratégia de proteção contra o fogo:

1. Forros não-combustíveis ou com baixa carga combustível


O objetivo principal de um forro é evitar a propagação de chamas para o teto e limitar a contribuição de carga de material combustível na sala ou compartimento. Estes são classificados de acordo com os padrões locais de 'tempo de resistência ao fogo', medidos em minutos, de cada um dos seus elementos (por exemplo, F-60). A reação ao fogo está intimamente relacionada com a combustibilidade e inflamabilidade de um material e como ele contribui para o crescimento do fogo.

Considerando o acima exposto, a melhor classificação que você pode ter é 'não combustível' (classificação A1 segundo Euroclass, ou equivalente). O sistema de classificação da União Europeia para a fabricação de produtos em conformidade com a norma EN 13501-1 contém 7 classificações (A1, A2, B, C, D, E, F), com base em diferentes testes e 'cenários de referência '. Por si só, esses produtos não contribuem para a estratégia de proteção passiva ao fogo, embora possam ser considerados em uma possível estratégia de 'prevenção de incêndios'.

O forro que é classificado apenas de acordo com a sua 'reação ao fogo' não pode ser usado para aumentar a resistência ao fogo dos elementos do compartimento. Os forros usados para proteger o edifício do fogo podem ser incombustíveis, combinando 'proteção contra incêndio' com 'prevenção contra incêndios'.

2. Forros suspensos, que contribuem para a resistência ao fogo dos elementos que suportam cargas (sistemas de proteção)


Estes forros, também chamados de 'membranas protetoras horizontais', têm a capacidade de contribuir à 'resistência ao fogo' dos componentes estruturais horizontais do edifício em 1 hora, 2 horas ou mais (R60 - R120). Mais especificamente, a 'resistência ao fogo' do elemento de carga protegido pelo forro pode ser classificado de acordo com a temperatura no interior da cavidade ou no próprio elemento (na Europa, a norma de teste é a EN 13381-1).

Estes tipos de forros são utilizados principalmente para a proteção de vigas de aço que comportam lajes de concreto, pisos de madeira, entre outros.

A vantagem desses forros é que eles são considerados elementos de proteção, portanto, podem ser usados para a proteção de diferentes elementos de carga de combustível, com um amplo campo de aplicação direta.

3. Forros como componente de tetos com 'classificação anti-incêndio', com ou sem cavidades


Estes forros são considerados como parte de todo o sistema (coberturas ou lajes + coberturas) e sua classificação de fogo é válida se considerada toda a construção portante (idêntica ou similar à testada). Portanto, a classificação é obtida por todos ou por um sistema, compostos pela estrutura anterior, o mecanismo de suspensão ou fixação e, finalmente, a membrana ou teto mais baixo. Neste caso, o forro é definido como: forro mais qualquer estrutura de suporte, incluindo prendedores, fixações e materiais isolantes.

O forro pode ser fixado diretamente ao membro estrutural, suspenso dele ou ser autoportante. Se estiver suspenso, a altura da cavidade (o espaço entre a superfície superior do telhado e a parte inferior de qualquer piso, telhado ou estrutura de suporte) é extremamente importante, o que deve ser - pelo menos - tão alto quanto o que é provado: é possível aumentar, mas não diminuir.

Neste caso, a integridade, isolamento e capacidade de carga (REI) do sistema completo de cobertura, incluindo o forro, devem ser testados. Em relação ao membro estrutural do edifício, seus momentos máximos e suas forças cortantes não devem ser maiores que as testadas. Nenhum material combustível ou isolante pode ser adicionado à cavidade, a menos que a mesma quantidade (em termos de carga de incêndio) tenha sido incluída no teste de incêndio. Na Europa, esses sistemas de teto ou piso são testados de acordo com a norma EN 1365-2.

Geralmente, esses sistemas atingem até 120 minutos de resistência ao fogo (REI 120) ou até 180 minutos (REI 180) para lajes de concreto.

4. Forro independente


Este forro é definido como um "elemento sem carga, projetado para fornecer separação horizontal em caso de incêndio", tem uma classificação independente de resistência ao fogo, e é usado para fornecer proteção contra ataques de fogo abaixo e / ou acima. Em outras palavras, estes forros possuem uma resistência intrínseca ao fogo, independente de qualquer elemento de construção localizado sobre eles.

Os forros independentes podem ser suspensos por prendedores, fixados diretamente a uma armação de suporte ou podem ser autoportantes. Em qualquer forma, o sistema completo (forro + componentes de suspensão / fixação) é necessário para fornecer desempenho de integridade e isolamento, independente da construção do piso de suporte (geralmente EI 60 ou EI 120).

Esses sistemas de forro permitem proteção para ou a partir dos elementos ou instalações contidos no espaço ou cavidade. Mais especificamente, deve proteger do fogo os serviços localizados no espaço vazio da sala, ou sua resistência ao fogo pode ser necessária para salvaguardar sua parte inferior da queima de cabos elétricos e outros serviços localizados dentro do forro suspenso (atuando em ambas as direções).

Como podem atuar como uma partição horizontal, eles também fornecem proteção contra incêndios para qualquer elemento de carga que esteja sobre eles, quando o fogo vier de baixo.

É importante ressaltar que em todos esses casos, a contribuição à resistência ao fogo só é válida se o sistema for instalado exatamente como nos testes de incêndio, incluindo o sistema de suspensão, as juntas entre a membrana e as paredes/ painéis de borda, juntas e materiais de colagem.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Cientistas Inventam A Tinta Mais Branca Do Mundo – Uma descoberta que pode contribuir para diminuir o Aquecimento Global




Uma tinta tão branca que é capaz de eliminar a necessidade do uso de ar-condicionado. Sim, ela existe e foi criada no laboratório da Universidade de Purdue, no estado de Indiana, nos Estados Unidos. O feito acabou sendo incluído na última edição do Guiness World Records como a tinta mais branca já feita.


Contém alta concentração de sulfato de bário (BaSO4), hoje usado em cosméticos e papel fotográfico.



Ela é capaz de refletir 98% da luz, contra 80% das tintas comuns. E pode ajudar a combater o aquecimento global.

Quebrar o recorde mundial não era o objetivo dos cientistas, mas, sim, ajudar a diminuir o aquecimento global, de acordo com comunicado divulgado no site da instituição. “Quando iniciamos este projeto há cerca de sete anos, tínhamos em mente a economia de energia e o combate às mudanças climáticas”, disse Xiulin Ruan, professor de engenharia mecânica.

A exemplo do que foi feito em Nova York, o branco pode ser usado em telhados para ajudar a combater o aquecimento global. Ruan declarou à BBC que para funcionar nesse sentido seria preciso pintar apenas 1% da superfície da terra. A tinta é capaz de resfriar edifícios mais do que qualquer ar-condicionado central. Para comprovar isso, os pesquisadores pintaram um telhado de 93 metros quadrados de área e conseguiram um resfriamento de 10 quilowatts.

O objetivo dos cientistas era que a tinta conseguisse refletir a luz do sol nas paredes dos prédios. Para isso, ela precisaria ser muito branca. De acordo com a universidade, a tinta reflete 98,1% da radiação solar e emite calor infravermelho. Como ela absorve menos calor do que emite, uma parede pintada com a tinta ultra-branca fica resfriada abaixo da temperatura ambiente — sem consumir energia.



De acordo com o jornal USA Today, as tintas existentes nos Estados Unidos, que são projetadas para rejeitar o calor, refletem apenas 80% a 90% da luz solar e não conseguem tornar as superfícies mais frias do que o ambiente.

Mas o que torna essa tinta nova ultra-branca? Os cientistas explicam que é uma alta concentração de um composto químico chamado sulfato de bário – em diferentes tamanhos de partículas.

Segundo o USA Today, eles já estudam formas de levar a tinta para o mercado comercial, por meio de parcerias com fabricantes.

Fonte: https://www.estimateengenharia.com.br/2022/02/09/tinta-mais-branca-do-mundo/

domingo, 24 de outubro de 2021

A importância da pintura para a manutenção do patrimônio na indústria

 A pintura de parques industriais é uma prática necessária para preservar a integridade completa das diferentes estruturas e maquinários.



A pintura de parques industriais é uma prática necessária para preservar a integridade completa das diferentes estruturas e maquinários. A maior parte dos equipamentos de uma indústria é composta pelo aço, uma liga que concentra 95% de ferro em sua composição. Esse metal oferece diversos benefícios para os processos industriais, como alta durabilidade, resistência, maleabilidade, condutividade térmica, entre outros. Em contrapartida, o aço oxida facilmente quando exposto às condições climáticas. No tanto, esse obstáculo é facilmente superado com a realização da pintura industrial. A prática é, comprovadamente, a forma mais eficaz de proteger o aço contra a corrosão. Logo, é o meio mais empregado no mundo. Confira em seguida os fatores que determinam a vital importância da realização da pintura industrial:

 

  • Proteção: como dito anteriormente, a principal função da pintura industrial é a proteção contra a oxidação. A luz do sol, a umidade a chuva e outros fatores climáticos são extremamente agressivos contra o aço. A pintura dos parques industriais impermeabiliza e evita que as estruturas e o maquinários sofram corrosão e degradação de forma eficiente
  • Custo-benefício: por mais que haja um investimento considerável na compra de tintas e, possivelmente, na contratação de uma equipe especializada, as pinturas industriais são de vital importância para que os maquinários tenham sua integridade preservada por um longo tempo. A prática aumenta a vida útil das estruturas e evita trocas constantes de peças, pois a pintura torna-as resistentes.
  • Estética e sinalização: além do benefício estrutural, a pintura oferece, obviamente, um benefício estético. Empresas podem aplicar suas identidades visuais ao parques industriais e torná-los mais amigáveis e dinâmicos. Através de sinalizações, esses espaços oferecem mais usabilidade e tornam-se mais intuitivos. O papel comunicativo da pintura é extremamente importante para otimizar processos de segurança. O uso das cores é regulamentado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para designar diferentes significados. Por exemplo, o vermelho identifica equipamentos de combate a incêndio, o amarelo indica “atenção” para uso em parapeitos, faixas de circulação,  diferenças de nível no piso, etc.

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Químicos brasileiros desenvolvem piso autolimpante que remove até 90% da sujeira com o uso de luz

 

O novo material é capaz de degradar poeira, gordura, resquícios de remédios e até poluentes atmosféricos e pode ajudar na economia na compra de produtos de limpeza

Químicos de São Carlos e Araraquara desenvolveram um novo piso autolimpante que remove até 90% da sujeira com o uso de luz. Os revestimentos do tipo já disponíveis no mercado degradam cerca de 30%. 

O novo material é capaz de degradar poeira, gordura, resquícios de remédios e até poluentes atmosféricos e pode ajudar na economia na compra de produtos de limpeza. Para isso, os cientistas depositaram, durante o processo de fabricação do revestimento, uma camada de nanopartículas de sílica e dióxido de titânio.

"É feito um tratamento térmico em que ele adere ao piso conferindo a ele propriedade que a gente chama de fotocatalítica. Essa propriedade é responsável pelo efeito autolimpante", afirma o professor do Instituto de Química de São Carlos (IQSC-USP) Ubirajara Rodrigues Filho.

A destruição da sujeira sobre o piso é feita em ação conjunta entre os minérios e a luz ultravioleta. A emissão pode ser artificial, por meio de lâmpadas próprias, ou a solar.

"O efeito é proporcional à quantidade de luz que atinge o piso. Quanto maior for a luz, maior o efeito. No caso de radiação solar vai demorar mais do que uma radiação artificial", explica.

Em laboratório, um corante lilás fez o papel de sujeira e foi aplicado sobre os dois revestimentos. Após 30 minutos de radiação, o novo revestimento extinguiu 90% do corante; o piso produzido no padrão comercial, 30%.

O novo revestimento autolimpante ainda não tem custos calculados, mas o professor de química acredita que ele pode trazer vantagens à aos fabricantes por ter efetividade três vezes maior do que os produtos já disponíveis no mercado.

"No piso comercial é feito um tratamento térmico para que ele proporcione efeito autolimpante, mas ele perde efetividade no processo. Com esse material, que é o silício e titânio, no lugar de perder atividade, ele ganha durante o tratamento", afirma.

Os próximos passos da pesquisa é conferir se há atividade antimicrobiana, fungicida e virucida no novo revestimento e conseguir produzi-lo em escala comercial, de acordo com o professor.

Fonte: https://www.acidadeon.com/saocarlos/cotidiano/NOT,0,0,1669579,cientistas-desenvolvem-piso-autolimpante-que-remove-ate-90-da-sujeira.aspx

terça-feira, 28 de setembro de 2021

7 passos básicos para converter seus ambientes em um espaço de paz e bem-estar

Uma sala, a sua sala de estar, ou de trabalho, enfim, uma sala em que você se sinta dono e senhor do espaço e do ambiente devem ser decoradas com elementos que te tragam paz. Sim, paz, pois esta é fundamental para o bem-estar e para a criatividade, ah, e também, muito necessária para que você possa desenvolver seus projetos, escrever seus textos, cuidar de suas crianças.
Então, vamos lá dar uma passeada nisso que a gente chama aqui de “como decorar uma sala”.
Bom, primeiro você terá que definir qual uso pretende dar à essa sua sala: será para estar com a família, ler um bom livro com tranquilidade e silêncio, trabalhar em artesanato, ou escrita, ou cozinhar (bem, no caso eu chamaria sua sala de cozinha mas, tudo é possível, você é quem decide)? Na internet você encontrará centenas, milhares, de boas dicas, fotos chamativas, projetos mais caros ou mais baratos que te ajudem a escolher os elementos que entrarão na sua sala mas, eu quero que aconselhar aqui alguns passos básicos, e primários, que acredito que te ajudarão.

Os sete passos básicos para você decorar uma sala e transformá-la em um espaço de paz e bem-estar

 - Olhe para as paredes da sua sala: estão bem pintadas? A cor te agrada? Pense na quantidade de luz (mais luz, maior iluminação, janelas abertas, lâmpadas espalhadas ou só focos de teto, abajur direcionando a luz para a poltrona de leitura?. Como você pode perceber tem tudo a ver a cor da sala com a iluminação que esta terá, de dia e de noite. E uma boa sala a gente usa, gostosamente, em todos os horários do dia.
Então, veja se você tem na sua sala uma janela ampla que permita uma boa entrada da luz do sol. Observe a parede frontal a essa janela - se for branca, ou amarelinha, refletirá melhor a luz solar aumentando sua incidência em todos os ângulos da sala. Mas se você quiser ter uma parede de cor forte, então o ideal é você pintar assim só a parede onde estiver a janela maior, de modo a manter a luz natural na sala. Essa foi a dica de um amigo fotógrafo, Marco Cavallo, que tem bons trabalhos publicados pelo mundo. 
 - Quantas portas tem essa sala? Será que você precisa de ter portas de separação entre ambientes? Bom, caso não precise, tire algumas portas, por exemplo, aquela que dá para o corredor. Ah, e veja se a cor das portas faz um agradável contraste, ou falta dê, com a pintura das paredes. Acontece que, se você tem uma sala pequena como as que são comuns hoje em dia é melhor você integrar totalmente a cor da porta na decoração, sem contrastar, para não pesar no ambiente.
 - Em função do uso que você vai dar para a sala escolha seus móveis preferidos, primeiro os de maior porte, com certeza. A poltrona de leitura, no canto junto à estante de livros com um abajur que direcione a luz é o que eu escolheria primeiro já que, para mim, o “resto” gira em torno da leitura gostosa de um bom romance policial.

 - Um que outro quadro de sua preferência, sobre uma parede de cor neutra, sempre será agradável. Mas não encha sua sala, que eu estou supondo ser pequena, para não encher também a sua cabeça. Muitas coisas espalhadas não favorecem a nossa tranquilidade, muitas coisas guardadas também não e, você sabe que, muitas coisas bagunçadas indicam também a bagunça que te vai por dentro e que é super difícil de encarar. Então, meu conselho é de que você decore sua sala preferida optando por um visual mais “clean”, com uma que outra coisa que você traz de longe, na vida, como a tal poltrona, o abajur, um ou dois quadros, aquela mesinha de canto com gavetinhas, enfim, coisas que se ligam á tua história mas que não vão saturar o ambiente.
 - E o piso? Bem, eu gosto de madeira, e tapetes agradáveis ao tato pois adoro andar de pé no chão mas, veja se o seu caso não é de preferir um piso mais fácil de limpar (aspirador, pano úmido e pronto) e então, te aconselho a escolher um piso frio, cerâmico, e tapetes pequenos. Tudo é uma questão de gosto, temperatura ambiente, condição de limpeza fácil, e aí você pode escolher uma variedade de soluções boas. Ah, tenha atenção à sua rinite!
 - Janela com cortina? Não é preciso, a não ser que a janela da sua sala dê de caras com a do vizinho. Mas, se este for o caso, prefira cortinas leves, que não diminuam o tamanho do ambiente nem o abafem. Ou uma daquelas cortinas de tabuinhas, que ajudam a regular o sol que entra, caso sua janela, imensa, esteja de frente para esse enorme amigo natural que temos.

 - O último conselho é de que você cuide, muito mesmo, de manter a boa energia circulante nesta sua sala preferida. Para isso você pode usar um gráfico de feng shui que vai te ajudar a dispôr os elementos no ambiente mas, você também pode usar a sua intuição e “sentir” o que a sua sala requer para não manter pontos de estagnação energética - um espelhinho, um vaso de flores, pêndulos de cristal na janela - e siga, cegamente, o que ela te disser pois, sempre será o melhor para o seu caso.

Fonte:


sábado, 25 de setembro de 2021

As cores podem ampliar, diminuir e ainda tornar ambientes mais “cleans” ou revitalizados



O mercado de imóveis de pequeno porte está crescendo devido a valorização do metro quadrado e do aumento da população nos grandes centros. A procura por casas ou apartamentos deste tipo está entre estudantes, solteiros e até mesmo casais, sendo na maioria dos casos a primeira aquisição do imóvel próprio.

Os imóveis menores são práticos e muito versáteis, além de muito bem vistos no mercado imobiliário, porém, batem o recorde de dúvidas em relação a como decorá-los de forma certa, para torná-los mais amplos e ao mesmo tempo mantê-los aconchegantes.

Existem diversos truques que são utilizados com o intuito de tornar o ambiente mais amplo,  como aplicar espelhos na decoração do imóvel, investir em móveis funcionais e ainda a hipótese de integrar ambientes. Mas o que muitas pessoas não sabem é que a cor aplicada nos ambientes do imóvel pode fazer toda a diferença.

As cores podem ampliar, diminuir e ainda tornar ambientes mais “cleans” ou revitalizados, só é preciso saber utilizá-las da maneira correta no seu imóvel.



No caso de imóveis de pequeno porte, onde cada espaço deve ser aproveitando, é de extrema importância saber quais são as cores que irão valorizar o tamanho do seu apartamento. Mas é preciso ficar atento as cores que devem ser utilizadas para cada ambiente, como por exemplo, nos banheiros onde somente o branco deve ser utilizado, pois representa higiene e um ar “clean”.



Outra sugestão bastante considerável e criativa é a de integrar ambientes e utilizar a mesma cor para ambos os espaços, assim você irá conseguir transmitir a ideia de um espaço mais amplo e ainda diferenciado. A ideia de utilizar a mesma cor no piso e na parede também pode ser outra maneira de ampliar seu apartamento, assim como fazer uma decoração utilizando tom sobre tom criando uma ideia de continuidade e consequentemente, de mais espaço ao ambiente.

São inúmeras as opções de cores que você pode utilizar para deixar a sua casa com uma decoração sofisticada, moderna e que ainda valorize o tamanho do seu imóvel.
Caso haja dúvidas, o ideal é você pedir a ajuda de um especialista ou ainda contar com simuladores onde os clientes fazem diferentes combinações de cores para paredes de qualquer cômodo.


Fonte"

 http://www.lopes.com.br/blog/decoracao-paisagismo/reforma/pintura/cores-certas-para-expandir-imoveis-pequenos/#ixzz4ABsyaVMm 


Uso de revestimentos para trazer sofisticação ou proporcionar novas soluções para antigos ambientes

As diferentes matérias-primas usadas para revestir paredes têm caído no gosto de requisitados profissionais

Para criar um ambiente bonito e harmonioso, é importante que todos os detalhes da decoração conversem entre si: móveis, cores, acessórios e texturas, sendo as paredes pontos de destaque de um projeto. Seja residencial, seja comercial, em paredes internas ou externas, o que é certo é que quando as paredes recebem revestimento - tendência do momento – recebem também um ar de sofisticação.

Existem opções para os gostos mais variados, a escolha é feita de acordo com a personalidade do morador ou com o estilo do cômodo. O mercado disponibiliza diversificadas matérias-primas para executar o revestimento, como madeira, cimento, pedras, porcelanato, gesso, restando ao decorador aliar a criatividade ao bom gosto. Para isso, selecionamos alguns projetos desenvolvidos por arquitetos e designers de interiores que são, no mínimo, inspiração.
Rústico
O projeto criado pela designer de interiores Camylla Fay busca transmitir aparência rústica, porém, com estilo urbano e contemporâneo. "Na fachada, usei revestimento de tijolinho à vista e bambu de fibra natural. Nas paredes internas e nos pilares dos corredores das entradas, também optei pelo bambu, que é resistente e proporciona sensação de aconchego. Já o tijolinho é um utensílio versátil, que se encaixa em qualquer decoração, possibilitando ainda a personalização de sua cor. Ele pode ser natural, em pátina, demolição e pintado. Neste caso colocamos o natural", diz.


Contemporâneo
A bela residência em branco e cinza concebida pelo arquiteto Elon Pfeiffer tem sua volumetria marcada por diferentes materiais. "Usamos a pintura branca nas curvas e paredes em segundo plano e o porcelanato cinza assinalando o acesso principal à casa. Aparecem, também, elementos contemporâneos, como a pele de vidro em pé-direito duplo e áreas integradas dentro casa. Na parte externa elegemos o porcelanato cinza acetinado", descreve.  

Despojado
Na sala de estar, ponto alto do apartamento decorado pela arquiteta e designer de interiores Vanessa von Glehn, foram associadas beleza e facilidade na manutenção. "O casal de moradores queria algo que realçasse, mas que não fosse difícil de cuidar. Então preferimos usar quadrados de madeira de demolição Sonotto em uma das paredes e fórmica branca com filetes em metal na outra", conta. Na concepção desse imóvel predominou a elegância, com ênfase no conforto e sofisticação, por meio das linhas retas, texturas, além da integração com os tecidos, móveis, cortina e iluminação.  

Elegante
A finalidade principal do revestimento de parede é deixar o ambiente mais bonito, no entanto, a arquiteta Silvana Andrade o aproveitou para solucionar um problema: "No meio da sala, havia dois pilares e queríamos disfarçá-los, para isso, envolvemos uma lâmina natural de madeira, combinando com o piso (em acabamento de mármore travertino levigado e resinado) da cozinha gourmet. Conseguimos um visual de requinte, porém despojado, com definição contemporânea clássica. Esse material é natural e absorve bem os produtos de limpeza", indica.



Fonte: http://sites.correioweb.com.br/app/noticia/encontro/revista/2016/05/09/interna_revista,2937/o-charme-dos-revestimentos.shtml


quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Vai reformar? Saiba quando optar pela pintura no banheiro


O banheiro precisa de reforma, mas a grana está curta. Vale a pena colocar azulejo ou pintar tudo? Ou a saída é apostar em um acabamento misto? Apontamos aqui os prós e os contras de cada proposta e te ajuda a achar a fórmula certa para conseguir um ambiente bonito, durável e que caiba no bolso.

Pintura no banheiro? Pode, sim!

Epóxi, essa é a tinta
Quem opta por pintar o banheiro todo, deve usar tinta epóxi na área molhada (boxe), pois esta versão é lavável, resistente à abrasão, tem boa aderência e maior resistência à ação da água. Para manter o acabamento bonito, limpe com o auxílio de um pano, água e sabão neutro e lembre-se de manter o ambiente bem ventilado, para evitar o mofo.
Precinho camarada
A lata de tinta epóxi de primeira linha vai custar, em média, R$ 200 e tem rendimento de 40 m² por demão. Este mesmo tipo pode ser utilizado nas paredes "secas", que ficam do lado de fora do boxe. Mas, para quem quer economizar ainda mais, a dica é aplicar nessas superfícies, tinta látex acrílica de boa qualidade (R$ 100, em média, a lata com 3,6 l) ou em versões antimofo, especiais para áreas úmidas.
Durabilidade
A pintura do banheiro deve ser refeita, em média, depois de dois ou três anos. E esta é uma desvantagem da tinta frente aos revestimentos cerâmicos, que resistem por décadas. No boxe, porém, o intervalo da repintura poderá ser menor: é neste local que os pontos pretos (mofo/ limo) e as corrosões mais aparecem.
Sem entulho
Pintura sobre azulejo? Claro que vale! Mantenha o azulejo velho e economize tempo, custos com mão de obra e remoção de entulho: cubra o revestimento com massa acrílica e, depois, aplique (ao menos) uma demão de tinta epóxi. Para obter um bom resultado, lave bem o azulejo para remover a gordura e a poeira e, se superfície for brilhante, lixe as peças. Tais cuidados aumentam a adesão da tinta.
Limpeza
Paredes de banheiro pintadas com tinta acrílica não devem ser lavadas, sendo assim, a única manutenção possível é a repintura. Para as do tipo epóxi, use apenas sabão neutro e nunca aplique ácidos, água sanitária, cloro, desinfetantes ou álcool, pois estes produtos removem o pigmento e encurtam a vida útil do acabamento.

Cerâmica: a sempre fiel

myidealhome.tumblr.com/ Reprodução Pinterest
Neste banheiro, a cerâmica forma um barrado e se estende até a altura limite da ducha
Ponta do lápis
O metro quadrado de revestimento cerâmico de primeira linha (já colocado) vai custar, em média, R$ 400. Um modelo mais barato, sai pela metade do preço, mas a qualidade e, consequentemente, a durabilidade devem entrar nessa conta. O estilo também pode reger os preços e as misturas: banheiros com cara contemporânea são mais lisos e claros (muitas vezes, monocromáticos) e admitem a aplicação de pastilhas, mais custosas do que azulejos comuns.
Misto é bom
O revestimento cerâmico total para o banheiro era muito visto até os anos 1990, quando começou a perder espaço e ser item obrigatório apenas na área do boxe, por ser mais higiênico que as paredes apenas pintadas. A proposta, então, se tornou a mistura: na cabine de banho reinam absolutas a cerâmica, o porcelanato ou as pastilhas, que dependendo do tipo de rejunte, vão demandar apenas a raspagem e a troca da massa a cada cinco anos. No resto do banheiro, aplique a tinta látex acrílica, mais em conta que a do tipo epóxi e com boa cobertura. 
Meias-paredes
Dentro das possibilidades mistas, estão as meias-paredes percorrendo todo o perímetro do ambiente. Nelas a cerâmica, porcelanato ou pastilha são aplicados a partir do piso até (mais ou menos) a metade do pé-direito. Dali para cima, basta fazer a pintura. Para evitar a deterioração um truque: no boxe, instale a cerâmica até a altura de 1,8 m, para preservar a parede.
Azulejo sobre azulejo
Também é possível sobrepor uma nova camada de cerâmica sobre a antiga, o que garante a economia de tempo e dinheiro, pois não há quebra-quebra e nem remoção de entulho. Mas o revestimento velho tem de ser previamente avaliado por um técnico, pois não deve apresentar descolamentos, nem infiltrações.
Limpeza
Por ser resistente, cerâmicas e porcelanatos podem ser limpos com frequência. A periodicidade da faxina vai depender da intensidade de uso do banheiro, mas também nesses casos a aplicação de ácido, cloro, desinfetante ou álcool deve ser evitada, pois tais substâncias tiram o brilho dos revestimentos. Para higienizar profundamente, as fabricantes recomendam o uso de produtos desengordurantes não-abrasivos ou saponáceos cremosos.
O revestimento cerâmico total para o banheiro era muito visto até os anos 1990, quando começou a perder espaço e ser item obrigatório apenas na área do boxe, por ser mais higiênico que as paredes apenas pintadas. A proposta, então, se tornou a mistura: na cabine de banho reinam absolutas a cerâmica, o porcelanato ou as pastilhas, que dependendo do tipo de rejunte, vão demandar apenas a raspagem e a troca da massa a cada cinco anos. No resto do banheiro, aplique a tinta látex acrílica, mais em conta que a do tipo epóxi e com boa cobertura. 
Meias-paredes
Dentro das possibilidades mistas, estão as meias-paredes percorrendo todo o perímetro do ambiente. Nelas a cerâmica, porcelanato ou pastilha são aplicados a partir do piso até (mais ou menos) a metade do pé-direito. Dali para cima, basta fazer a pintura. Para evitar a deterioração um truque: no boxe, instale a cerâmica até a altura de 1,8 m, para preservar a parede.
Azulejo sobre azulejo
Também é possível sobrepor uma nova camada de cerâmica sobre a antiga, o que garante a economia de tempo e dinheiro, pois não há quebra-quebra e nem remoção de entulho. Mas o revestimento velho tem de ser previamente avaliado por um técnico, pois não deve apresentar descolamentos, nem infiltrações.
Limpeza
Por ser resistente, cerâmicas e porcelanatos podem ser limpos com frequência. A periodicidade da faxina vai depender da intensidade de uso do banheiro, mas também nesses casos a aplicação de ácido, cloro, desinfetante ou álcool deve ser evitada, pois tais substâncias tiram o brilho dos revestimentos. Para higienizar profundamente, as fabricantes recomendam o uso de produtos desengordurantes não-abrasivos ou saponáceos cremosos.
Fontes: Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas); André Moral, arquiteto; Cerâmica Portobello  e Renata Davi, arquiteta.
https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2016/05/17/vai-reformar-saiba-quando-optar-pela-pintura-ou-usar-ceramica-no-banheiro.htm